Estava particularmente excitada nesse dia. Não excitada como quando via Bill, mas uma sensação inebriante. Ia conhecer o chefe dos vampiros, este tinha tido curiosidade em conhecer-me, depois de Eric me ter elogiado. Estávamos no Fangtasia há algum tempo, e eu estava impaciente.
- Acalma-te Sookie. Ninguém te vai fazer mal. – Disse Bill ao meu ouvido na sua voz calma. Agarrou-me a mão e esperou comigo. O que vi entrar não era de todo o que estava á espera. Uma mulher ruiva, de mais ou menos um metro e setenta entrou pela sala principal do bar seguida por um séquito de vampiros e humanos. Andava de forma confiante, devia ter mais ou menos 30 anos quando transformada e era linda. De estranhar que uma mulher manda-se em todos os vampiros. Passou por mim, cheirou-me e sentou-se no lugar a ela reservado.
- Olá Sookie.- falou ela num sotaque claramente inglês – Chamo-me Stella. Estava ansiosa para te conhecer sabes. Nesta vida, ou morte – riu-se de forma espontânea e verdadeira – já ouvi e vi muita coisa. Sou mais velha do que possas imaginar, quando surgiu a Humanidade, aparecemos nós também. Mas isso não interessa. Estou interessada em te fazer uma proposta. Por isso vim aqui, querida Sookie.
Bill, ao meu lado estava igualmente fascinado, Eric e Pam esperavam receosos. Esta mulher, simpática e bela, podia ser igualmente mortal e perigosa. - Sookie, és uma grande mulher, os teus dotes são inimagináveis e quero que passes a trabalhar para mim. Que me servas. Terás a hipótese de descobrir o porquê de seres assim e talvez quem sabe ensinar os nossos homens, se puderem ser ensinados. Seremos mais poderosos.
Bill ao meu lado apertava-me contra ele como se fosse uma posse ou um tesouro do qual não quisesse abrir mão. Não sei que iria fazer.
- Posso pensar um pouco? – perguntei atrapalhada.
Com um aceno cordial de cabeça ela responde-me que sim. Antes que pudesse agradecer Bill agarrou-me pela mão e saímos a correr do bar. Metemo-nos no carro e partimos a alta velocidade. Ele sabia que eu não queria uma vida assim para mim, que tínhamos de encontrar uma saída.
- Obrigada Bill, mas agora o que podemos fazer, o que vamos fazer?
- Não sei Sookie, mas arranjaremos uma maneira, nem que tenhamos de pedir a ajuda a Eric ou outro mais poderoso. Só sei que isto importa, isto interessa. Puxou-me para o seu colo, beijou-me com desespero, fúria, desejo e amor. O último pensamento coerente que tive, antes de Bill me desabotoar as calças e enfiar os seus dedos gélidos em pontos há muito descobertos por ele, foi que independentemente de tudo estaríamos juntos.